sexta-feira, 25 de junho de 2010



Orquídeas


A espécie orquídea teve sua origem da palavra grega orkhis, que significa testículo. Ela foi assim chamada pelo fato das primeiras espécies possuírem duas tuberas gêmeas.
Em 1732, a primeira orquídea registrada saiu da América Central, onde floriu na Europa recebendo o nome de Bletia Vericunda.
Aiuna foi a primeira espécie registrada no Brasil, embora que de forma indireta, pois não saiu do Brasil e sim da América Central. È considerada, uma das maiores famílias do reino vegetal, constituindo-se de mais de 25000 espécies registradas.
Colecionadores ou simplesmente quiserem comprar uma flor para enfeitar a casa pagam em média $40,00 a $50,00 variando seu preço conforme sal raridade, podendo chegar até $1000,00.


CLIMA
A espécie de orquídea Laelia Anceps originou no México, América Central, notadamente Honduras e Guatemala.
A Laelia Anceps procura climas com verão quente e chuvoso, inverno frio e seco, no Brasil é mais cultivado no Sul do país.


PROPAGAÇÃO
Dado o comprimento da sua haste floral e a forma de suas flores, a Laelia Anceps e muito utilizada na hibridação, sendo cruzada na maioria das vezes com Catleyas e com outras Laelias.
Também outro método de propagação muito utilizado é atravéz de rebentes e enraizamento de estacas.


GRUPOS
De habito epífito e litofito. Costuma vegetar em atitudes que variam de 500-1500 metros, sendo encontrado como epífita em plantações de café, em carvalhos em pinheiros.
Como litofito, é encontrada em rochas em locais com boa umidade.


SEMEADURA
Não deve semear muito profundo, seu substrato só deve ser trocado quando a planta não couber mais no vaso, como todas as Laelias detesta ser reenvasada, pois seu sistema radicular demora para se refazer. Normalmente este procedimento significa um ano sem floração.
Prefere ficar com o rizoma um pouco acima do substrato e com algumas raízes por fora envolvendo o vaso. Exige 3 centímetros de dreno no fundo do vaso.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Silício



Silício em milho


O silício é um elemento químico de símbolo SI, que serve para a produção de ligas metálicas, para preparação de silicones, é encontrado em argilas, areias, quartzo e granito. Ele pode ser aplicado via solo ou foliar, é considerado um nutriente benéfico, mas não essencial para as plantas, mas seus benefícios devem ser aproveitados e incorporados na adubação.
A adubação do milho juntamente com o silício tem mostrado um melhoramento na sua produtividade e na qualidade da colheita. A absorção do silício pelas plantas, ajuda na resistência ao ataque de pragas, aumenta a tolerância a falta de água, a capacidade a fotossíntese, e também no ataque de doenças.
O silício pode estimular o crescimento e a produção vegetal do milho, por ações indiretas, proporcionando assim, proteção contra fatores prejudiciais a saúde do milho, como o estresse hídrico, toxidez de alumínio, etc.
A quantidade de água regula a polimerização: quanto menos água disponível para as raízes, mais polimerizado fica o silício. E quanto mais água, menos polimerizado fica o silício. Quando ocorre a polimerização, as plantas resistem melhor ao acamamento, pois ficam mais rígidas e, por conseqüência, mais eretas. Outra vantagem é que os silicatos (fornecedores de silício) corrigem a acidez do solo.
É importante a aplicação em folhas jovens, para que as células formem camadas de resistências, a entrada de fungos e alimentação de insetos, a dose recomendada é de 1 kg.ha¹, que deve ser dividido entre 5-10 aplicações, aplicando-se conforme o desenvolvimento da planta.
O silício é pouco instável, desta forma, mesmo, havendo a absolvição da planta pela raiz, o silício encontra dificuldade para alcançar as folhas, frutas e brotos, daí a necessidade de aplicação periódica, podendo ser aplicado em qualquer estagio da planta; vegetativo, floração e frutificação.
Devido a tais benefícios, a utilização de agrotóxicos diminui, havendo redução nos custos de produção das lavouras, pelo menor uso de defensivos, protegendo assim, ao homem e ao meio ambiente.

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Adubação verde

Adubação Verde


A adubação verde é um recurso utilizados pelos agricultores, há muitos anos, para a melhorar as propriedades físicas, biológicas e químicas do solo, e também no controle de nematóides.
Ela contribui ainda para o controle de ervas daninhas,que impede a passagem de luz, mas também por alelopatia, onde ela lidera substâncias pelas raízes, onde imibem a germinação da erva.
A adubação verde pode quebrar o ciclo dos patógenos e insetos praga, onde é importante que na escolha espécie utilizada de adubo verde, seja feita em função da cultura, pois tendo esta semelhanças botânicas com a cultura pode haver efeito contrário, servindo de abrigo aos patógenos e insetos.
Ela ainda contribui para a manutenção da estruturação e fertilidade do solo. Isto não quer dizer que seja dispensável a calagem: esta deve ser feita normalmente com base na análise de solo e de acordo com a cultura a ser cultivada.Dentre as espécies que serevm como adubo verde podemos destacar: Centrosema, Soja perene, Guandu, Leucaena leucocephala, Feijão-de-porco, Mucuma preta, e Calopogonio.

Procedimentos

As plantas que forem cultivadas com adubo verde terão que passar por um estilhaçamento, servindo de cobertura até serem decompostas. Elas podem ser plantadas em solteiro, ou em consórcio. No consórcio ocorre o chamado coquetel, que é a mistura de espécie de diferentes finalidades. As gramíneas atuam na estruturação do solo, e no fornecimento da matéria orgânica, e as leguminosas na disponibilização de nutrientes.



As melhores épocas para o processo de adubação verde é na primavera e verão, mas também, é adequada em esquemas de rotatividade, com hortaliças, cujo cultivo é mais intenso na época de outono/inverno.
Podem ser anuais, ou algumas se mantem vivas, por vários anos, cobrindo o terreno por um determinado período de tempo, ou durante todo o ano.
O corte deve ser feito na fase de pleno florescimento, quando os adubos
verdes apresentam o máximo desenvolvimento, deixando-se as plantas sobre o solo, para o início da decomposição.